Ribeira do Folhado, Seixal
Realizado a 12/08/2010
Participantes: Carlos, Louísa e Márcia
Dois anos depois, reeditamos a saída de canyoning que nos tinha corrido menos bem, o "Canyoning dos Lenhadores", que atravessa a ribeira do Folhado, a Ribeira da Hortelã e a Ribeira do Seixal. Da última vez saímos da ribeira já de noite, tais foram os atrasos provocados pelo desconhecimento e subestimação do percurso. Desta vez, e tendo já repetido este canyoning no ano passado (à excepção da Márcia), concluímos a actividade com várias horas de luz ainda por gastar e sem percalços de relevo a registar.
Avançando para uma análise mais detalhada, começo por realçar que a vereda do "Lombo Barbinhas" se encontra melhorada com degraus em urze em quase toda a sua extensão, o que facilita muito a progressão. No entanto, aquela curta mas perigosa secção inicial com degraus escavados na parede de terra não foi alterada, pelo que a vereda continua a não ser recomendada a caminhantes inexperientes (principalmente com o piso molhado).
Quanto ao canyoning em si, sofreu algumas alterações que convém registar:
- o destrepe entre os R7 e R8 foi equipado com duas argolas, o que é de saudar porque com o caudal que é típico desta ribeira torna-se perigoso para as raparigas, com menos massa corporal e membros mais curtos.
- a ancoragem do fraccionamento do último rapel da Ribeira da Hortelã apresenta-se com apenas uma plaqueta. Como não quisemos arriscar e já nos tinha sido referido que não seria exequível um corrimão, descemos desde trás e não tivemos problemas de maior com roçamento ou com a recuperação da corda.
- o destrepe à esquerda no último ressalto da Ribeira do Seixal tem novas pedras de grandes dimensões entaladas no início da descida, o que dificulta consideravelmente o acesso e aumenta o grau de dificuldade da manobra. Nesta mesma zona há uma maior acumulação de pedras, pelo que não sei se o rapel para o centro da lagoa ainda está acessível.
Para quem ainda não conhece o canyoning, tem um perfil bastante vertical, principalmente na secção do Folhado, onde se anda pouco mas desce-se muito, tanto em rapel como em destrepe. Quanto aos destrepes, são de uma forma geral, de dificuldade média a média-alta, seja devido à verticalidade, à rocha pouco sólida ou à força do caudal em zonas de afunilamento. Todos os destrepes são ultrapassáveis para praticantes com o mínimo de experiência, mas a atenção e cautela ao aborda-los tem que ser maior do que na generalidade dos canyonings.
Quanto à estética, é um canyoning do Vale da Ribeira do Seixal, por isso a beleza natural é farta e garantida, com muito fetos e verde por todo o lado. O rapel maior é de 30 metros, por isso não há uma grande vertical a caracterizar este troço.
Com 16 rapéis, vários destrepes e um acesso longo, não é um canyoning curto, até porque inclui 4 rapéis com fraccionamento em suspenso, onde sempre se gasta algum tempo.
Falta apenas referir que a Levada do Seixal na secção exposta junto à Ribeira do Folhado continua sem protecção, e a água marca presença constante.
Concluindo, este canyoning tinha o propósito de dissipar alguns fantasmas que ficaram desde a atribulada incursão de 2008, mas apesar de tudo ter corrido sem percalços que provocassem atrasos significativos, este canyoning revela ter a sua imponência e merece uma saída bem preparada. Há que realçar que esta descida foi um bom treino no destrepe para a Louísa e Márcia, e que mesmo ao longo do canyoning foi visível a sua evolução, conseguindo ultrapassar os destrepes mais difíceis sem ajuda.
Quero deixar uma última nota sobre as máquinas fotográficas que usamos: a aquisição mais recente foi a Smasung WP10, e apesar de ter sido a mais barata de todas (a partir de €150), parece-me que é a melhor. A imagem apresenta uma ausência de excesso no contraste que está presente em todas as outras máquinas (W30, W60 e Panasonic), resultando em maior definição de volumes e formas. A Samsung também lida muito melhor com zonas de grande contraste lumínico, sem queimar a foto. Isto é bem visível comparando as fotos 090 e 091 (o nome da foto está disponível nas informações à direita, se não aparecer, é só clicar em "mais informações"). Falta referir que a Samsung WP10 tem 12Mp, faz vídeo HD a 720p e 30fps e é submersível até 3m.
Quero deixar uma última nota sobre as máquinas fotográficas que usamos: a aquisição mais recente foi a Smasung WP10, e apesar de ter sido a mais barata de todas (a partir de €150), parece-me que é a melhor. A imagem apresenta uma ausência de excesso no contraste que está presente em todas as outras máquinas (W30, W60 e Panasonic), resultando em maior definição de volumes e formas. A Samsung também lida muito melhor com zonas de grande contraste lumínico, sem queimar a foto. Isto é bem visível comparando as fotos 090 e 091 (o nome da foto está disponível nas informações à direita, se não aparecer, é só clicar em "mais informações"). Falta referir que a Samsung WP10 tem 12Mp, faz vídeo HD a 720p e 30fps e é submersível até 3m.
Álbum completo (131 fotos) e com maior definição AQUI.
Equipamento:
-Pentax Optio W30 (fotos com o nome Imgp78...)
-Pentax Optio W60 (fotos com nome Imgp4... e Imgp5...)
-Samsung WP10 (fotos com o nome Sam...)