quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Canyoning de Natal (Lombo da Faias)

Canyoning de Natal, realizado a 23/12/2008
Lombo das Faias, Chão da Ribeira
Participantes: Carlos, Filipe, Valdemar e restantes membros e convidados do C.N.S.

Foi com muito gosto que aceitamos o convite para o canyoning de Natal, iniciativa do Clube Naval do Seixal. Apesar de algumas baixas motivadas por doença e compromissos de última hora, reuniram-se cerca de uma quinzena de praticantes desta actividade (até o Pai Natal apareceu!). Com o convívio como meta principal, foi decidido realizar o pequeno canyoning do Lombo da Faias, a fim de ainda regressarmos a tempo de uma almoçarada.
O percurso em si é interessante, sendo uma versão miniaturizada e com maior caudal das "Voltas da Matilde". Esta jornada foi extremamente proveitosa para nós do ponto de vista pedagógico, uma vez que assimilamos novos conhecimentos a nível técnico e geográfico.

Como tudo está bem quando acaba bem, a macarronada à Seixal foi o final perfeito para um bom dia. Até ontem não sabia o quanto era bom ter uma refeição quente à minha espera depois de um canyoning.

Concluindo, todos os objectivos foram alcançados, já que prevaleceram a boa disposição e a partilha de conhecimento e experiências.

Foi também estreada a nova aquisição do grupo, a Pentax Optio W60. Nesta ocasiao, as fotos da W30 e W60 estão misturadas mas, em princípio, de futuro serão "postadas" em separado.

Álbum completo (33 fotos) e com maior definição AQUI Equipamento: Pentax Optio W30 e Pentax Optio W60








Ribeira das Cales, troço Sul

Ribeira das Cales - Sul, Funchal, realizado a 13/12/2008
Participantes: Carlos, Filipe, Louísa e Márcia

Depois de uma série de novos canyonings que implicavam levantar cedo, decidimos regressar a um que já conhecíamos e que permitia-nos poupar no desgaste físico. Já se tinham passado alguns anos desde que tínhamos percorrido a Ribeira das Cales no troço entre o portão sul do Chão da Lagoa e o Terreiro da Luta, e apesar não ter sido a melhor experiência, ficámos sempre com a impressão que com mais água seria um percurso a repetir. Assim, aproveitando as chuvas dos dias anteriores, arriscamos fazer este canyoning e fomos recompensados com uma considerável sucessão de pequenos tobogãs. Apesar de não ter a riqueza da flora da costa norte, esta secção da Ribeira das Cales tem os seus vários pontos de interesse estético, principalmente agora que não se encontram poças de água estagnada.Mas o mais forte é mesmo a componente lúdica, com vários pequenos tobogãs e um ou outro salto. A secção final onde julgo que funcionava uma antiga pedreira é a parte mais desagradável, mas felizmente chegamos ao carro em pouco tempo e a criança em nós começa logo a sentir falta dos "escorregas".

Álbum completo (78 fotos) e com maior definição AQUI Equipamento: Pentax Optio W30
















segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Ribeira Seca (Bica da Cana)

Ribeira Seca, Bica da Cana. Realizado a 7/12/2008.
Participantes: Bernardo, Carlos, Filipe e Louísa

Este domingo fomos à descoberta de um novo canyoning, desta vez numa zona também nova para nós no que toca a canyoning, a Bica da Cana. Um pequeno precalço no esquecimento de uma mochila e alguma dificuldade em distinguir qual dos pequenos cursos de água seria o canyoning que pretendíamos fazer, fez-nos começar o precurso uma hora mais tarde do que previsto. Decidimos então adoptar uma estratégia de progressão que ainda não tínhamos posto em prática, libertando o primeiro a fazer o rapel para montar já a próxima amarração. Estimamos que isto fez-nos ganhar cerca de uma hora no final.
A juntar aos contratempos que já relatei, deparamo-nos ainda com uma ribeira pouquíssimo equipada (apenas 4 dos 16 rapéis tinham ancoragem natural ou artificial), o que não correspondia à informação que tínhamos. Face a isto, a Ribeira Seca ofereceu-nos ao mesmo tempo desafios e recompensas maiores do que os esperados. Os desafios consistiram na colocação de ancoragens e recurso a métodos alternativos de amarração, além dos vários destrepes de alguma dificuldade. Como recompensa ficou a satisfação da superação de todos os obstáculos e o melhor tobogã que conhecemos até agora. Apesar de pequeno, permite uma boa velocidade e acaba com um breve mas inesperado vôo. Em breve irei colocar aqui um pequeno vídeo para ilustrar os bons momentos que essa parte da ribeira nos proporcionaram.

Falta ainda descrever a ribeira:
Sendo maioritariamente estreita, tem algumas zonas largas e abertas, principalmente nos dois rapéis de aproximadamente 50m. No início tivémos finalmente a oportunidade de fazer largas extensões de rapel suspenso, o que foi divertido e poupou-nos tempo. Infelizmente, a secção intermédia é muito densa, com algum silvado à mistura, o que torna a progressão algo penosa e enervante. Contudo, tudo é esquecido quando chegamos ao último terço do percurso, onde pontificam a cascata maior e o tobogã que já referi. Penso que as fotos ilustram a beleza dessa zona, que mesmo não tendo a imponência visual das cascatas da Ribeira Funda, Ribeira do Seixal ou da Ribeira do Passo, é algo de extraordinário para uma ribeira de largura e caudal reduzidos.

Pessoalmente gosto muito do vale da Ribeira Brava, principalmente da vista da zona da Encumeada, pelo que o regresso ao carro feito por levada, apesar de longo, foi muito satsifatório. A vista só por si já é espectacular, mas o dia reservou-nos ainda outra surpresa: um arco-íris sobre a Encumeada. Esperemos que o bom tempo continue a acompanhar as nossas aventuras de fim-de-semana.

Com tantos pontos de interesse fotográfico, este é o maior albúm até agora com 107 imagens!

Álbum completo (107 fotos) e com maior definição AQUI Equipamento: Pentax Optio W30